Uma dieta vegetariana pode afetar a saúde dental?

Uma dieta vegetariana pode afetar a saúde dental?

WN Odonto - Cirúrgico - Blog

 

Em uma palavra: sim! Qualquer tipo de dieta afeta o seu corpo, e não apenas a sua saúde dental. Quando se trata de dentes e gengivas saudáveis, vegetarianos precisa ter certeza de que estão recebendo uma nutrição adequada para manter os seus dentes brancos e brilhantes. Os vegetarianos tendem a ser muito mais saudável do que comedores de carne, mas sua saúde bucal pode sofrer se os cuidados adequados não forem tomadas para garantir que seus dentes e gengivas estejam saudáveis também. Então qual é o benéfico de ser vegetariano, e como a pessoas que adota esta dieta pode proteger o seu sorriso?

Vegetarianos vivem mais tempo

Primeiro, vamos definir a diferença entre vegetarianos e vegans: os vegetarianos não consomem quaisquer produtos à base de carne, incluindo peixes. No entanto, os vegetarianos ainda comem laticínios e ovos e o mínimo de produtos de origem animal. Veganos, por outro lado, adotam um estilo de vida livre de produtos de origem animal quando se trata de qualquer tipo de consumo. Veganos não comem carne, ovos ou leite, não vai usar couro, e tendem a garantir que todos os seus produtos de beleza também estão livres disso.

Ambas dietas têm uma série de benefícios para a saúde, se feitas corretamente. Médicos veem menos doenças cardíacas e câncer entre vegetarianos ao contrário de comedores de carne. Os vegetarianos também podem ser mais conscientes da saúde e vão limitar seu consumo de álcool, ingestão de açúcar, e beber mais água, bem como o atividade física. As pessoas que comem uma dieta vegetariana tendem a ter uma maior consciência de como os impactos dos alimentos seus corpos, bem como o planeta, e os seus benefícios para a saúde deles!

Eles tendem a consumir menos vitamina D e cálcio

Muitas pessoas são deficientes em vitamina D, não apenas vegetarianos! No entanto, por causa de suas dietas, os vegetarianos tendem a consumir menos vitamina D3 do que os não vegetarianos e veganos tendem a fazer pior nesta escala, devido ao fato de que eles não comem ovos e laticínios. Os vegetarianos também não tendem a obter o máximo de cálcio, embora o cálcio seja certamente viável para vegetarianos para consumir por eles terem a opção de comer iogurte e queijo.

Vitamina D e cálcio são nutrientes essenciais para um sorriso saudável! Ambos cálcio e vitamina D contribuem para a formação de ossos fortes e saudáveis  e os dentes estão enraizados em seus ossos da mandíbula! A vitamina D é essencial para a absorção de cálcio e também pode ajudar com a doença de goma, bem como a inflamação da gengiva.

 
Como os vegetarianos podem garantir a nutrição adequada para o seu sorriso

Ao consumir quantidade suficiente de vitamina D e cálcio em sua dieta bem equilibrada, os vegetarianos podem ter excelente saúde dentária, bem como a saúde do corpo. Os vegetarianos têm a opção de consumir produtos lácteos ricos em cálcio e vitamina D, incluindo queijo, iogurte e leite. Se você é um vegetariano que evita laticínios, procure alternativas não lácteos para esses produtos, e encontre suplementos de qualidade. Os vegetarianos também podem optar por pegar de 10 a 20 minutos de sol todos os dias. Nossos corpos produzem vitamina D, quando exposto à luz solar, e pode armazenar vitamina D no corpo.

Se você come uma dieta vegetariana, obtenha o suficiente de cálcio e vitamina D para garantir excelente saúde dental! Os seus dentes precisam de ossos fortes e gengivas saudáveis para prosperar. Como os vegetarianos são geralmente mais saudáveis do que os não vegetarianos, garantindo a vitamina adequada e ingestão de minerais pode fazer de um sorriso super saudável!

Ronco e apnéia do sono, aparelho oral é uma nova opção de tratamento.

Ronco e apnéia do sono, aparelho oral é uma nova opção de tratamento.

ronco-apneiaO Ronco e a Síndrome da Apneia do sono tem sido muito discutido no Brasil e no mundo na atualidade. Este problema, além dos transtornos sociais e psicológicos, trás consequências físicas para o paciente (hipertensão, arritmias cardíacas e AVC).

A Apneia do sono é a obstrução das vias aéreas por alguns momentos durante a noite, pela flacidez dos tecidos da garganta, impedindo a respiração por alguns segundos, varias vezes por noite, e o ronco é a vibração dos tecidos da garganta quando o ar passa.

Esses problemas são frequentes no homem a partir dos 30 anos e nas mulheres a partir da menopausa.

Recentemente o tratamento através de aparelhos orais, tem ganhado importância no tratamento desses problemas, pela facilidade de adaptação e eficácia dos aparelhos, que vem ganhando espaço como uma das principais formas de tratamento para estes problemas. Estes aparelhos são construídos de modo a posicionar a mandíbula mais para frente, possibilitando que a passagem do ar na garganta fique desobstruída. Existem algumas limitações que precisam ser avaliadas, muitas vezes com o auxílio do médico de sono e da polissonografia, que é um exame onde a pessoa dorme na clínica uma noite, sendo monitorada em todos os aspectos do seu sono.

Os principais sintomas da apneia do sono são o ronco e a sonolência diurna excessiva. O ronco é um também um fator de desagregação familiar, muitas vezes levando a pessoa que ronca a dormir em quarto separado, bem como torna a pessoa que ronca motivo de piadas entre companheiros de trabalho, de pescarias ou acampamentos, ou quando tem que dividir quarto de hotel, etc…

Estando trabalhando com estes aparelhos desde 1998, e tendo sido pioneiro aqui em Florianópolis, selecionei as perguntas mais comuns e descrevo abaixo:

1. Qualquer pessoa pode usar este aparelho?
Não, existem algumas limitações para o uso do aparelho que podem ser:
•  Impossibilidade de reter o aparelho na boca. Pacientes que têm poucos dentes ou usam próteses extensas, principalmente dentaduras ou próteses removíveis, podem ter dificuldade em reter o aparelho na boca, devendo o caso ser bem avaliado antes de se indicar o aparelho. Pessoas com problemas periodontais severos, em que os dentes apresentam mobilidade acentuada, e pessoas portadoras de prótese total INFERIOR não têm condições de usar o aparelho, pois nesses casos é impossível reter o aparelho na boca.
•  Casos em que a perspectiva de bons resultados é pequena. Pacientes muito obesos ou com índice de apneia muito acentuado (acima de 40) precisam ser bem avaliados pois a perspectiva de resultados é mais pobre, devendo-se optar por outro tipo de tratamento, ficando o aparelho como uma segunda opção ou para ser usado em conjunto com outros tratamentos.
•  Nos casos em que o paciente tem problemas na Articulação (ATM) da mandíbula (dor, estalos ou desvios), pois o aparelho pode agravar estes problemas.

2. Como devo proceder para fazer o aparelho?
Em primeiro lugar é preciso marcar uma consulta de avaliação, onde veremos as condições para a colocação do aparelho, se é necessário fazer alguns exames complementares, como a polissonografia, radiografias ou exame com o médico de sono ou otorrinolaringologista, também é avaliada a condição dentária onde verificamos possíveis problemas que precisem ser tratados antes da colocação do aparelho. Após está consulta que iremos então dar início à confecção do aparelho.

3. Como o aparelho funciona?
O aparelho funciona avançando a mandíbula e mantendo a mandíbula firmemente nessa posição. O avanço da mandíbula faz com que os tecidos da garganta de “estiquem” aumentando a abertura para a passagem do ar, também o avanço mandibular estimula um reflexo que faz a musculatura da faringe e arredores ficar mais tensa, mais firme, evitando o ronco. Mantendo a mandíbula presa ao aparelho, ele não permite que ela “caia” durante o sono, abrindo a boca, pois esse movimento de abertura geralmente é seguido de um reflexo que faz a língua ir para traz obstruindo a passagem do ar.

4. O uso do aparelho “cura” o ronco e a apneia?
Não,o aparelho não produz nenhuma mudança física no paciente, resolvendo o problema apenas enquanto estiver sendo usado, é mais ou menos como os óculos, que corrigem a visão mas não modificam o olho.

5. Porque é precisamos nos preocupar com a apneia?
Apesar do ronco ser o problema mais incômodo, a apneia do sono é o problema mais importante e precisamos nos preocupar com ela, pois ela afeta vários órgãos do nosso corpo, principalmente o coração, onde aumenta em até 30% a possibilidade de desenvolver arritmias, hipertensão, infarto e derrame cerebral

6. Posso morrer sufocado numa crise de apneia?
Não, pois o cérebro controla o nível de oxigênio e gás carbônico no sangue e quando eles se alteram a pessoa acorda e volta a respirar. A apneia não mata, mas aumenta muito a chance de desenvolver doenças que matam como o infarto do coração e os derrames cerebrais.

7. Porque é preciso fazer a polissonografia e o que é esse exame?
A polissonografia é o exame que é feito na clínica de sono, onde o paciente dorme uma noite e é monitorado em vários aspectos do seu sono, contrações musculares, problemas respiratórios e cardíacos entre outros, é necessário para se detectar a apneia do sono. É através da polissonografia que se pode medir se o paciente tem uma apneia leve, moderada ou grave, também podemos verificar se existem outros distúrbios do sono que tem sintomas parecidos com a apneia, mas tratamentos diferentes, também para que possamos avaliar os resultados do tratamento fazendo uma antes e uma depois para comparar os resultados.

Fonte: webodonto.com
Dr. Luiz Roberto Godolfim – CRO 3080
Ortodontista e Ortopedista Funcional dos Maxilares

Traumas na dentição decídua

Traumas na dentição decídua

Efeitos da má escovação dentária em crianças
Efeitos da má escovação dentária em crianças

Os traumas bucodentários nas crianças até a idade escolar são bastante frequentes, principalmente a partir do momento em que estas começam a andar. Estes traumas, quando ocorrem na dentição decídua devem ter uma conduta diferente daquela envolvendo a dentição permanente.

Os traumatismos podem se apresentar associados a lesões dos tecidos moles, fraturas do processo alveolar, injúrias faciais e podem se caracterizar pela:

 

-Luxação extrusiva
-Luxação lateral
-Fratura coronária
-Fratura coronorradicular
-Avulsão dental

-Luxação intrusiva
Dentre estes, no caso de fratura coronorradicular, a exo¬dontia é praticamente sempre o tratamento de escolha, pois a polpa está totalmente envolvida, devido ao tamanho da câmara pulpar nos dentes decíduos.

-Luxação intrusiva
A luxação intrusiva pode ser tratada pelo acompanhamento clínico e radiográfico da reerupção do dente, que em 95% dos casos ocorre em até seis meses. Após a reerupção, é fundamental a avaliação pulpar e periodontal. Ocorrendo falha na reerupção, fratura óssea ou até contato da raiz do dente decíduo e do germe do permanente, a exodontia deve ser realizada.

-Luxação intrusiva
O trauma, quando acomete a dentição decídua, costuma trazer como consequência um maior número de avulsões dentárias, já que a estrutura óssea periodontal é mais frágil quando comparada ao periodonto dos adultos. Nos casos de total avulsão dental, o reposicionamento do dente decíduo não é indicado, devido à grande possibilidade de lesar o germe do dente permanente.

-Luxação intrusiva
Quando ocorre fratura do processo alveolar, esta geralmente segue o ligamento periodontal na direção vertical. A fratura do processo alveolar engloba todo o pro¬cesso alveolar, sendo a fratura da placa óssea vestibular ou lingual; é uma sequela típica da luxação lateral. Ocorre um rompimento do suprimento neurovascular da polpa e do ligamento periodontal.

-Luxação intrusiva
O teste de mobilidade deve determinar o grau de movimentação, especialmente na direção axial do dente; individualmente é uma indicação de problema vascular; e a mobilidade de grupos de dentes é uma indicação de fratura do processo alveolar.

 

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO

Periodontite Causas e Tratamento

Periodontite Causas e Tratamento

O que é Periodontite?

Periodontite é a inflamação e infecção dos ligamentos e ossos que dão suporte aos dentes. A periodontite é uma doença comum, porém perfeitamente possível de ser prevenida.

Causas

A periodontite ocorre quando gengivite, que é a inflamação e infecção das gengivas, não é tratada ou quando o seu tratamento é adiado. Os quadros infecciosos e inflamatórios passam das gengivas para os ligamentos e ossos que dão suporte aos dentes. A perda deste suporte faz com que os dentes fiquem soltos e acabem caindo. A periodontite é a principal causa de perda de dentes em adultos. Esse problema não é comum na infância, mas aumenta durante a adolescência.

A placa bacteriana e o tártaro se acumulam na base dos dentes. A inflamação causa o desenvolvimento de um bolso entre as gengivas e os dentes. Essa inflamação, com o tempo, acaba causando a destruição dos tecidos e dos ossos que cercam o dente. Como a placa contém bactérias, é provável que haja infecção também, o que pode levar ao desenvolvimento de um abscesso dentário, aumentando a taxa de destruição óssea.

 

 

Fatores de risco

Alguns fatores de risco enumerados por dentistas que podem aumentar as chances de periodontite incluem:

 

  • Gengivite
  • Predisposição genética
  • Maus hábitos de saúde bucal
  • Fumo
  • Diabetes
  • Idade avançada
  • Diminuição da imunidade, como ocorre em doenças com leucemia, HIV/AIDS e após sessões de quimioterapia, para tratamento de alguns tipos de câncer
  • Má nutrição
  • Medicamentos
  • Alterações hormonais relacionadas à gravidez ou a menopausa
  • Abuso de substâncias, como álcool e drogas
  • Problemas dentários estruturais
  • Problemas com a forma como os dentes se encaixam ao morder.

 

Sintomas de Periodontite

Os primeiros sintomas da periodontite lembram os da gengivite. Fique atento aos principais sinais da periodontite:

 

  • Mau hálito
  • Gengivas com aspecto vermelho vivo ou arroxeado
  • Gengivas com aspecto brilhante
  • Gengivas que sangram com facilidade (principalmente durante a escovação)
  • Gengivas sensíveis ao toque, mas que não doem de outra forma
  • Dentes soltos
  • Gengivas inchadas.

 

 

 

Buscando ajuda médica

Gengivas saudáveis possuem cor rosada e aspecto firme. Se suas gengivas estão inchadas, vermelhas, sangram facilmente ou mostram outros sinais ou sintomas de periodontite, consulte um especialista o quanto antes. Quanto mais cedo você procurar assistência médica, melhores são suas chances de reverter danos permanentes da periodontite, como a perda dos dentes. Além disso, pode ajudar a prevenir, também, outros problemas graves de saúde resultantes desta doença.

Fonte:http://www.minhavida.com.br/

‘Odontologia do Esporte’ agora é especialidade

‘Odontologia do Esporte’ agora é especialidade

Quem ganha com tudo isso não é só o atleta, nem só a Odontologia do Esporte e sim a Odontologia como um todo

odonto-esporte

 

Mais uma ação em prol do cidadão brasileiro é realizada pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO). Com o pedido feito durante a III Assembleia Nacional de Especialidades Odontológicas, a última ANEO, realizada em São Paulo (SP), o CFO reconheceu, por meio da Resolução CFO 160/2015, que a Odontologia do Esporte agora é especialidade. “Queremos resguardar as pessoas que hoje procuram ter mais saúde, fazendo mais exercícios, principalmente aqueles que têm no esporte a sua profissão. Isto é justo, pois a saúde geral de todos depende, e muito, da saúde bucal”, afirma o presidente do CFO, Ailton Morilhas.

Mas, não é de agora que a Odontologia do Esporte vem sendo trabalhada. No Brasil, o primeiro representante foi o Doutor Mário Hermes Trigo de Loureiro (in memorian) ou, simplesmente, Dr. Mário Trigo como era conhecido. Ele foi Cirurgião-Dentista da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1958, 62, 66 e 70, sendo bicampeão mundial (1958,1962) e sua preocupação era que o foco dentário poderia ser responsável por debilitar a saúde do atleta – só em 1958 dos 33 atletas da seleção ele removeu 118 dentes.

Entidades e associações foram formadas, todas elas extremamente importantes no desenvolvimento da especialidade. No dia 29 de setembro de 2012 um grupo de Cirurgiões-Dentistas (CDs) que estavam ligados de alguma forma com a Odontologia do Esporte se reuniu na cidade do Rio de Janeiro para formar a Academia Brasileira de Odontologia do Esporte (ABROE), com o propósito de fortalecer e ajudar no reconhecimento da especialidade.

Para falar sobre a nova área e da importância do tema como especialidade para a classe odontológica e para a população de atletas profissionais e amadores – os principais beneficiados-, conversa com a Odontologia em Revista, o Dr. Eli Luis Namba, Doutor e Mestre em Odontologia pela PUC-PR, Especialista em Medicina e Ciências do Esporte pela Universidade Positivo (PR), presidente da Comissão de Odontologia do Esporte do CRO-PR e vice-presidente da Academia Brasileira de Odontologia do Esporte. Ele também foi coautor do Livro Protetores Bucais Esportivos: tudo que o Cirurgião-Dentista precisa saber.

1) O que vem a ser a nova especialidade e qual sua importância na odontologia?

EN – A Odontologia do Esporte trabalha com as particularidades e especificidades dos atletas com a intenção de promover, além de saúde bucal adequada a essa população, uma melhora no seu rendimento físico. Entendemos que o instrumento de trabalho para um atleta é o seu próprio corpo e o equilíbrio é fundamental para o desenvolvimento de qualquer exercício. Imaginem um atleta com uma infecção do dente do siso antes de uma importante competição, será que o seu rendimento seria o mesmo tendo que realizar um esforço com dor? E se o mesmo atleta, ao procurar um atendimento odontológico, e, no intuito de ajudar, o Cirurgião-dentista o medica com uma substancia proibida pela sua confederação e ele é pego no exame antidoping? Vários medicamentos utilizados pela odontologia são proibidos pela wada, instituição responsável pela área do doping esportivo. Começaram a entender que não é tão simples assim. Em determinadas modalidades o consumo de repositores de sais minerais podem desmineralizar nossos dentes e a incidência e o risco da doença cárie aumentam em determinadas populações no esporte.

2) Quais os principais campos de atuação de um profissional da Odontologia do Esporte?

EN – Em uma nova área tudo que é colocado deve ser encarado com grande seriedade. Na ciência existe uma pirâmide de evidências, é através dela que devemos nos basear e a prática de saúde deve ser baseada no melhor nível de evidência científica disponível. O mercado é muito promissor para os profissionais que tem interesse na nova área. Com a proposta de melhor qualidade de vida, cada dia mais pessoas buscam a prática de uma atividade física de forma amadora ou profissional. A Odontologia do Esporte pode sim ajudar muito no rendimento dos nossos atletas e é fundamental em qualquer equipe multidisciplinar. A atuação vai desde o trabalho desenvolvido pelo profissional (CD) aos cuidados praticados no esporte como o uso de protetores bucais: os adequados são os confeccionados pelo Cirurgião-dentista ou por empresas para onde os profissionais encaminham o modelo da boca do atleta. Este protetor deve ser ajustado pelo CD assim como as próteses e jamais pode ser entregue diretamente ao atleta. Um protetor sem o ajuste adequado pode trazer problemas maiores que fraturas dos nossos dentes, neste momento entra uma das especificidades que os especialistas devem conhecer.

3) Que desafios a especialidade vai enfrentar?

EN – Qual será a qualificação que este profissional precisa apresentar para atender a essa população específica. Primeiramente, entender o que é um atleta, como funciona seu organismo, quais alterações ocorrem na cavidade oral que podem refletir no rendimento físico, e quais alterações ocorrem na cavidade oral são ocasionadas por tais atividades. Não temos em nossa formação de graduação qual a indicação dos protetores bucais, como confeccioná-los, para qual modalidade esportiva deve ser indicada, não são todos iguais? Não são, e também são contra indicados em alguns casos. O que é doping, quais os protocolos cirúrgicos e de pronto atendimento devemos usar nas diferentes modalidades esportivas? Como deve ser a integração da atuação deste profissional em uma equipe interdisciplinar? Como este profissional, além de atuar, deve promover às equipes e à população a disseminação do conhecimento sobre a prevenção dos traumatismos orofaciais? Algumas universidades já inseriram em suas grades disciplinas eletivas e optativas sobre o tema, o que deve se tornar cada dia mais comum, visto a população emergente de atletas em nosso país.

4) Qual o mercado de trabalho para esta área?

EN – Muitas atualizações e cursos de curta duração sobre o tema visaram apresentar a área ao profissional e, mesmo antes do reconhecimento, duas universidades apresentaram a especialidade reconhecida pelo Ministério da Educação com o intuito de aumentar a produção científica e apresentar a importância da área para a odontologia. Com o reconhecimento ganhamos força junto ao nosso conselho e diretrizes foram montadas para padronizar as especialidades e assim preencher esta lacuna, capacitando mais profissionais para um mercado emergente e carente de profissionais preparados para todas estas especificidades e particularidades no atendimento de atletas. O grande ganhador de tudo isso não são só os atletas, nem a Odontologia do Esporte e sim a Odontologia como um todo. Finaliza o Dr. Eli Namba a sua entrevista.

 

Comunicação do CFO

Sua gengiva também precisa de cuidados

Sua gengiva também precisa de cuidados

Cuide do seu sorriso

Um dia escovando os dentes você percebeu um sangramento na gengiva, mas não deu muita importância. Pode ter sido só um machucado por excesso de força com a escova, mas também podem ser os primeiros sinais de gengivite. Se você reparar esse sangramento com frequência, além de gengiva avermelhada e sensível, talvez seja melhor levar a sério e procurar seu dentista.

Como o nome já diz, a gengivite nada mais é que uma inflamação na gengiva pelo acúmulo de placa formada pelas bactérias unidas aos restos de comida pra fazer a festa na sua boca. “A principal causa da gengivite é a falta de higiene bucal correta. É simples evitá-la. Basta ter disciplina na escovação e outros cuidados com a boca”, indica a odontologista Núbia Marinho.

Não espere a gengivite tirar seu motivo de sorrir

Gengivas saudáveis têm sempre um tom rosado, mas se você reparou que as suas estão mais vermelhas, talvez inchadas, fique atento! Além disso, a gengivite pode causar uma retração ou diminuição da gengiva, fazendo seus dentes parecerem maiores. “Como na gengivite um dos sintomas é a retração gengival, a raiz do dente pode ficar exposta, deixando também os dentes sensíveis”, explica a profissional.

Outra característica da gengivite é a formação de bolsas entre os dentes e a gengiva, onde se acumulam restos de comida e placa. O mau hálito também pode ser frequente, além de um gosto ruim. Ao perceber qualquer um desses sintomas, o melhor é buscar a orientação de um dentista. Por isso, consultas regulares são importantes para detectar o problema mais rapidamente e livrar-se dele o quanto antes.

A gengivite pode evoluir para outros problemas bucais

A gengivite é simples e pode ser facilmente tratada no início. Mas adiar o problema só vai trazer mais dor de cabeça. “Se ignorada, ela pode desenvolver para a periodontite, um estágio mais avançado que atinge o suporte dos dentes. A perda deste suporte fará com que eles fiquem soltos e acabem caindo em algum momento”, diz a dentista. Ou seja, melhor tratar a gengivite logo, né?

Cuidados diários ajudam a prevenir

Depois de detectada, o tratamento é fácil. A famosa limpeza, removendo o tártaro, pode acabar com o problema, mas não significa que você estará livre de responsabilidades. Os cuidados bucais devem ser diários, assim como comer bem e beber muita água. Anote essas dicas para amenizar os incômodos da gengivite e curá-la mais rapidamente.

– Pesquisas científicas mostram que produtos contendo Fluoreto de Estanho ajudam a prevenir a gengivite, o sangramento gengival e reduzem a placa em até 6,9%. Existem diversos cremes dentais especializados em gengivas no mercado.

– Uma escova elétrica ajuda a retirar a placa bacteriana mais facilmente. Mas consulte seu dentista para que ele sugira a melhor opção para o seu caso.

– Pelo menos uma vez ao dia use o fio dental em todos os dentes antes ou depois da escovação;

– Consulte seu dentista pelo menos de seis em seis meses. Uma limpeza completa da boca feita por um profissional ajuda a impedir o aparecimento de uma série de doenças, entre elas, a gengivite;

– A falta de vitamina C também pode ser uma das causadoras de gengivite. Escolha sempre alimentos ricos nessa e em outras vitaminas, como laranja, limão, abacaxi, brócolis e espinafre.

 

Fonte: http://www.sorrisologia.com.br