Sua gengiva também precisa de cuidados

Sua gengiva também precisa de cuidados

Cuide do seu sorriso

Um dia escovando os dentes você percebeu um sangramento na gengiva, mas não deu muita importância. Pode ter sido só um machucado por excesso de força com a escova, mas também podem ser os primeiros sinais de gengivite. Se você reparar esse sangramento com frequência, além de gengiva avermelhada e sensível, talvez seja melhor levar a sério e procurar seu dentista.

Como o nome já diz, a gengivite nada mais é que uma inflamação na gengiva pelo acúmulo de placa formada pelas bactérias unidas aos restos de comida pra fazer a festa na sua boca. “A principal causa da gengivite é a falta de higiene bucal correta. É simples evitá-la. Basta ter disciplina na escovação e outros cuidados com a boca”, indica a odontologista Núbia Marinho.

Não espere a gengivite tirar seu motivo de sorrir

Gengivas saudáveis têm sempre um tom rosado, mas se você reparou que as suas estão mais vermelhas, talvez inchadas, fique atento! Além disso, a gengivite pode causar uma retração ou diminuição da gengiva, fazendo seus dentes parecerem maiores. “Como na gengivite um dos sintomas é a retração gengival, a raiz do dente pode ficar exposta, deixando também os dentes sensíveis”, explica a profissional.

Outra característica da gengivite é a formação de bolsas entre os dentes e a gengiva, onde se acumulam restos de comida e placa. O mau hálito também pode ser frequente, além de um gosto ruim. Ao perceber qualquer um desses sintomas, o melhor é buscar a orientação de um dentista. Por isso, consultas regulares são importantes para detectar o problema mais rapidamente e livrar-se dele o quanto antes.

A gengivite pode evoluir para outros problemas bucais

A gengivite é simples e pode ser facilmente tratada no início. Mas adiar o problema só vai trazer mais dor de cabeça. “Se ignorada, ela pode desenvolver para a periodontite, um estágio mais avançado que atinge o suporte dos dentes. A perda deste suporte fará com que eles fiquem soltos e acabem caindo em algum momento”, diz a dentista. Ou seja, melhor tratar a gengivite logo, né?

Cuidados diários ajudam a prevenir

Depois de detectada, o tratamento é fácil. A famosa limpeza, removendo o tártaro, pode acabar com o problema, mas não significa que você estará livre de responsabilidades. Os cuidados bucais devem ser diários, assim como comer bem e beber muita água. Anote essas dicas para amenizar os incômodos da gengivite e curá-la mais rapidamente.

– Pesquisas científicas mostram que produtos contendo Fluoreto de Estanho ajudam a prevenir a gengivite, o sangramento gengival e reduzem a placa em até 6,9%. Existem diversos cremes dentais especializados em gengivas no mercado.

– Uma escova elétrica ajuda a retirar a placa bacteriana mais facilmente. Mas consulte seu dentista para que ele sugira a melhor opção para o seu caso.

– Pelo menos uma vez ao dia use o fio dental em todos os dentes antes ou depois da escovação;

– Consulte seu dentista pelo menos de seis em seis meses. Uma limpeza completa da boca feita por um profissional ajuda a impedir o aparecimento de uma série de doenças, entre elas, a gengivite;

– A falta de vitamina C também pode ser uma das causadoras de gengivite. Escolha sempre alimentos ricos nessa e em outras vitaminas, como laranja, limão, abacaxi, brócolis e espinafre.

 

Fonte: http://www.sorrisologia.com.br

7 coisas que você Não deve fazer com suas peças de mão

7 coisas que você Não deve fazer com suas peças de mão

Cuidados com as peças de mão

Elas são suas grandes companheiras e aliadas. Não há trabalho sem elas. Mas, mesmo sem saber, você pode estar comprometendo a vida útil das suas peças de mão. Por isso, listamos ações que você deve evitar ao máximo para garantir a durabilidade de seus instrumentos. Confira:

  1. Esquecer-se de lubrificar suas peças de mão antes da autoclavagem.
  1. Deixar de lubrificar a pinça, isto é, a presilha que prende a broca. Sim, ela é importante! Essa manutenção envolve a limpeza externa e lubrificação.
  1. Passar somente álcool a 70% na parte externa da peça de mão e não limpá-la com uma escova. Somente o álcool não remove os detritos, que mesmo após autoclave podem permanecer na peça, formando uma fina camada aderente, ambiente propício para proliferação de novas bactérias.
  1. Usar lubrificante de baixa qualidade, que evapora na autoclavagem. O UNISpray, por exemplo, dispensa dupla lubrificação – antes e depois da autoclavagem – e garante a lubrificação por muito mais tempo. Peças bem lubrificadas mantêm a qualidade dos rolamentos e correto funcionamento da pinça.
  1. Não levar as peças para autoclavagem e achar que somente álcool a 70% é suficiente. Erro grave que não só compromete seus instrumentos, como o mais importante: a saúde de seus pacientes.
  1. Usar compressores de ar não isentos de óleo. O óleo  misturado no ar de propulsão acelera o desgaste dos rotores, comprometendo a potência. Além disso, é indispensável o uso de filtro secador.
  1. Usar brocas de má qualidade, que perdem facilmente o corte. Brocas ruins implicam em maior esforço do conjunto de rotores e desgaste dos rolamentos da peça ou desequilíbrio do eixo.

Fonte: http://www.diarioodonto.com.br

Como manter uma boa higiene bucal

Como manter uma boa higiene bucal

Manter uma boa higiene bucal ajuda a prevenir o mau hálito e outros problemas causados pela proliferação de bactérias na cavidade oral, como o tártaro, cáries e gengivite.

Cuidar da higiene bucal previne o mau hálito, cáries, gengivite e a formação de tártaro

 

Manter uma boa higiene bucal é extremamente importante em todas as idades. Os cuidados com a boca, gengiva e, em especial, com os dentes previnem o mau hálito e alguns outros problemas bucais, como a cárie, tártaro e gengivite, que em geral são causados pela proliferação descontrolada de bactérias na cavidade oral.

A alimentação aliada a outros fatores propicia a instalação e multiplicação de bactérias na boca. Por isso, devemos ter muita atenção com a nossa higiene bucal, limpando a boca, gengiva, língua e dentes adequadamente.

Quando pensamos em higiene bucal, normalmente, nos vem à mente escovar os dentes apenas, mas cuidar da nossa saúde bucal vai além disso. O consumo de qualquer tipo de alimento contribui para a proliferação de bactérias dentro da boca, então os resíduos alimentares precisam sempre ser retirados após as refeições. Isso deve ser feito em todas as fases da vida, inclusive ainda quando bebê, mesmo que a criança não tenha dentes.

A ideia de que a limpeza bucal deve ser feita somente a partir do nascimento do primeiro dente é um grande erro cometido, infelizmente, por muitas mães. É recomendado passar na gengiva do bebê uma fralda ou gaze limpa e úmida após a mamada, de modo a retirar os resíduos do leite. Existe ainda a possibilidade de utilizar um instrumento muito comum para esse fim, a dedeira de silicone. Esse ato, além de combater a proliferação de bactérias na boca, prepara a gengiva para o nascimento do primeiro dente.

Outro erro bastante comum entre a população é o de achar que a primeira ida ao dentista deve ocorrer apenas quando a criança já tiver sua dentição formada. Isso é errado, pois toda fase da vida necessita de cuidados específicos na higienização bucal; dessa forma, é importante que a criança vá ao dentista o quanto antes. Assim, os pais aprenderão corretamente todas as ações necessárias para uma boa higiene bucal do filho. Além do mais, o dentista é o profissional responsável por analisar a saúde bucal do paciente e prever situações de risco, como a cárie, tártaro e gengivite, além de mostrar como esses males podem ser evitados e cuidados, caso ocorram.

A partir do nascimento dos dentes de leite, deve ser iniciada uma rotina diária de higienização bucal que envolve escovar os dentes e passar fio dental. O uso de antisséptico bucal (enxaguante bucal) pode complementar a limpeza oral, mas não é um item obrigatório e deve ser usado em casos específicos e com recomendação de um odontólogo, pois o seu uso indiscriminado pode aumentar os riscos de câncer de boca e de faringe, como foi constado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP).

A escovação dentária é uma das principais etapas da rotina de higienização bucal. Devemos escovar os dentes pelo menos três vezes ao dia, mas o mais indicado é escovarmos sempre após qualquer refeição, para evitarmos o acúmulo de comida na boca, prevenindo, assim, a criação de um ambiente favorável à proliferação de bactérias. No caso dos pequenos, é recomendado o uso de uma escova de dente adaptada para crianças e com cerdas macias. Nessa faixa etária, é importante o acompanhamento dos pais durante a escovação para ensinar a criança a escovar os dentes corretamente, até que ela tenha autonomia de fazê-lo sozinha.

Os dentistas costumam recomendar que a escovação seja feita por pelo menos dois minutos, realizando movimentos circulares e por todas as partes dos dentes. É importante também escovar os dentes com um creme dental que contenha sais de flúor – fluoreto, porém na quantidade adequada para cada idade. O uso de pastas com alta concentração de fluoreto por crianças menores de 7 anos de idade pode causar uma doença chamada fluorose dental.

Outro aspecto importante é o cuidado com a escova e a sua substituição. Após escovar os dentes, devemos agitá-la, de modo a deixá-la o mais seca possível e guardá-la em pé, o que contribui para que ela seque melhor. Devemos trocar nossas escovas a cada três meses, pois, ao longo do tempo, as cerdas começam a se deformar, tornando a escovação menos eficaz. Além disso, as escovas são meios muito favoráveis à proliferação de fungos, bactérias e outros micro-organismos, então seu uso por muito tempo favorece que esses seres se multipliquem.

Não devemos nos esquecer de que devemos escovar não só os dentes, mas também a língua. A superfície rugosa da língua propicia a instalação de bactérias e restos de comida em sua superfície, podendo influenciar o surgimento de problemas infecciosos e o desenvolvimento de mau hálito. Os dentistas recomendam que a língua seja limpa de uma a duas vezes por dia. Não é necessário o uso de creme dental, basta escová-la com a própria escova de dente ou com limpadores ou raspadores de língua.

O uso do fio dental é extremamente importante para completar a higienização dentária. A escovação dentária, sozinha, não é suficiente para a remoção da placa bacteriana ou dos resíduos alimentares onde as cerdas da escova não alcançam. O fio dental deve ser usado pelo menos uma vez por dia, de preferência antes da última escovação.

Por Flávia Figueiredo
Graduada em Biologia
Fonte: http://www.brasilescola.com